O governo federal anunciou nesta quarta-feira (30) um reforço significativo ao “Plano Mais Produção”, conhecido como o “Plano Safra” da indústria. A Caixa Econômica Federal destinará R$ 63 bilhões a essa iniciativa, totalizando mais de R$ 405 bilhões em recursos disponíveis até 2026.
O plano conta com a colaboração de diversas instituições, incluindo o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Banco do Nordeste (BNB), o Banco da Amazônia (Basa) e a Embrapii. O anúncio foi feito durante uma cerimônia de “aprimoramento” da Missão 3 da Nova Indústria Brasil (NIB), uma política do governo Lula focada em mobilidade sustentável, moradia, infraestrutura e saneamento básico.
O evento, que contará com a presença do presidente Lula em Brasília, também irá apresentar um pacote de investimentos de R$ 1,6 trilhão em projetos até 2029. Desse total, 75% virão da iniciativa privada. Os recursos públicos incluem R$ 113,7 bilhões do Plano Mais Produção, dos quais R$ 48,6 bilhões já foram alocados desde 2023.
Além disso, associações como a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) anunciarão investimentos significativos, que somam R$ 1,05 trilhão até 2029.
Entre as metas estabelecidas, destaca-se a intenção de ter 3% dos veículos eletrificados no Brasil com baterias nacionais até 2026, aumentando para 33% até 2033. Também está previsto o compromisso de entregar 2 milhões de moradias do programa Minha Casa Minha Vida até 2026, com 500 mil equipadas com painéis solares.
