A crise climática tem se intensificado, com desastres naturais como secas, incêndios e furacões se tornando mais frequentes. Nesse cenário, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma aliada promissora na luta contra os impactos ambientais. Especialistas afirmam que a tecnologia pode ajudar a monitorar o meio ambiente e prever eventos climáticos, além de otimizar as energias renováveis.
Estudo realizado pela Boston Consulting Group aponta que a IA pode reduzir as emissões de carbono em até 10% até 2030. Aplicações em andamento já incluem o monitoramento de biomas e previsão de desastres naturais, além de melhorar a eficiência energética em setores como transporte e agricultura. A IA também facilita a gestão de recursos hídricos e contribui para a transição para energias limpas.
Além disso, grandes empresas como IBM e NASA têm desenvolvido tecnologias para identificar áreas com riscos climáticos, e a plataforma HugginFace usa IA para monitorar desmatamento e emissões de gases de efeito estufa. No Brasil, a Cleantech Bion criou a ClimAI, ferramenta que busca promover a educação climática.
Apesar dos avanços, a adoção de IA enfrenta desafios. A tecnologia exige grandes quantidades de energia, o que pode aumentar as emissões de CO2 e o consumo de água. Contudo, especialistas acreditam que, se bem integrada, a IA pode colaborar com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, contribuindo para a mitigação da crise climática.
A IA, embora não seja uma solução mágica, tem mostrado ser uma ferramenta estratégica para combater os efeitos das mudanças climáticas, desde que sua aplicação seja responsável e alinhada com práticas sustentáveis.