Com o crescente uso de inteligência artificial (IA) na criação de textos, muitos se perguntam se é possível identificar quando um conteúdo foi gerado por máquinas. A resposta está em reconhecer padrões e vícios de linguagem presentes nesses textos.
Um dos principais indicadores são os padrões linguísticos. Textos de IA frequentemente utilizam clichês e expressões comuns, com estrutura sintática simples e repetitiva. A falta de variação vocabular e o uso inadequado de gírias ou idiomas também são características típicas. Além disso, erros de concordância verbal e pronominal podem aparecer com mais frequência.
No aspecto conteudístico, textos gerados por IA costumam ser vagos, sem exemplos específicos ou detalhes aprofundados. A generalização excessiva e a ausência de subjetividade, como opiniões pessoais, também são sinais claros. Repetir ideias sem desenvolvimento é outro ponto a ser observado.
Quando se trata de estilo, o texto de IA tende a ser formal, impessoal e falta de elementos como humor, ironia e metáforas. O uso excessivo de jargões técnicos e a tendência a produzir textos longos e detalhados são outros indicativos.
Coerência também pode revelar se o texto é artificial. A falta de conexão lógica entre parágrafos, transições inadequadas e uma conclusão ausente ou vaga são comuns em textos gerados por IA. Além disso, a presença de erros de digitação, falta de emoção e tom humano, e a ausência de autoria ou credibilidade são aspectos facilmente observados.
Portanto, é possível identificar textos gerados por IA ao analisar esses padrões, que muitas vezes são distintos daqueles criados por seres humanos.