Decidir pedir demissão é um passo significativo, e escolher o momento certo pode influenciar o valor da rescisão. Especialistas recomendam que o pedido seja feito após o 15º dia do mês. Essa estratégia garante que o trabalhador tenha trabalhado pelo menos 15 dias no período, o que permite incluir o mês no cálculo do 13º salário e das férias proporcionais.
Além disso, para otimizar o cálculo das verbas rescisórias, é aconselhável comunicar a demissão em uma segunda-feira. Dessa forma, o fim de semana é contabilizado no cálculo das verbas rescisórias, potencialmente aumentando o valor final.
Outro ponto crucial é o cumprimento do aviso prévio. O funcionário deve cumprir esse aviso para evitar descontos nas verbas rescisórias. Caso o empregador dispense o aviso prévio, ele deve incluir o pagamento do mês seguinte na rescisão contratual.
No entanto, é importante notar que, ao pedir demissão, o trabalhador não tem acesso ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao seguro-desemprego. Diante disso, especialistas aconselham que o funcionário avalie bem as razões para a demissão. Em situações de falta grave por parte da empresa, como assédio ou falta de pagamentos, a rescisão indireta pode ser a melhor alternativa para garantir os direitos trabalhistas.
Portanto, o timing é essencial ao pedir demissão. Optar pelo período correto e entender as implicações legais pode impactar significativamente o valor da rescisão e os benefícios associados.