O preço do café pode sofrer um aumento de mais de 40% nos próximos meses, de acordo com especialistas do setor. A alta está diretamente ligada a questões climáticas que afetaram a produção em importantes regiões cafeeiras do Brasil, como Minas Gerais e São Paulo.
Produção é impactada por seca e chuvas irregulares
A seca prolongada e as chuvas irregulares reduziram significativamente a colheita deste ano. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a quebra de safra pode provocar uma diminuição na oferta do grão, pressionando os preços no mercado interno e externo.
Consumo interno pode ser afetado
Com o aumento nos custos de produção e a possível escassez, o impacto será sentido pelo consumidor final. O café, que é um dos itens mais consumidos pelos brasileiros, pode pesar mais no bolso das famílias nos próximos meses.
Exportações também são influenciadas
O Brasil, maior exportador mundial de café, também deve enfrentar desafios no mercado internacional. A redução na oferta pode levar à perda de participação no mercado global, favorecendo outros países produtores.
Setor busca alternativas para minimizar impactos
Diante da alta, produtores têm buscado alternativas como diversificação de culturas e adoção de tecnologias que ajudem a reduzir perdas. No entanto, especialistas afirmam que, no curto prazo, o cenário deve permanecer desafiador, com os preços do café atingindo novos patamares em 2024.