O ano de 2024 foi marcado por um aumento significativo nos valores de aluguel nas principais capitais brasileiras. De acordo com o Índice de Aluguel QuintoAndar ImovelWeb, esse acréscimo varia entre 10% e 15%. Diante deste cenário, muitas pessoas enfrentam dificuldades para encontrar imóveis que comportem seus orçamentos, especialmente considerando a limitação de R$ 2 mil por mês.
As restrições orçamentárias são especialmente desafiadoras em mais de 50% dos bairros analisados, onde esse valor não cobre o aluguel de apartamentos com áreas iguais ou superiores a 50 metros quadrados. Isso é reflexo direto de fatores como a inflação nos custos de construção e mudanças em políticas financeiras importantes, como as da Caixa Econômica Federal.
Quais as Capitais Avaliadas e Seus Preços Médios?
O levantamento abrangeu seis capitais: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Em Belo Horizonte, por exemplo, os bairros se diferenciam muito. Enquanto em Piratininga é possível alugar um imóvel de quase 91 m² com R$ 2 mil, no Lourdes esse valor só cobre uma área de pouco mais de 30 m².
Em Brasília, a disparidade também é notável. No bairro Taguatinga, uma quantia de R$ 2 mil cobre até 81 m², ao passo que no Setor de Clubes Esportivos Sul, a área é limitada a 21 m². Outras capitais como Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo também refletem esta tendência, sendo Capitais como São Paulo e Rio de Janeiro conhecidas por seus elevados custos de vida.
Quais Fatores Estão Influenciando o Aumento dos Aluguéis?
O aumento nos preços dos alugueis não é um fenômeno isolado, mas o resultado de vários fatores conjugados. Entre eles, destacam-se a alta nos custos de construção e a escassez de mão de obra, que pressionam os valores para cima. Além disso, as mudanças nas políticas de financiamento da Caixa Econômica Federal, introduzidas no final de 2023, também têm um impacto significativo.