Em 2024, a taxa de desocupação anual no Brasil experimentou uma queda notável, atingindo 6,6%, de acordo com dados recentes divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. Este declínio de 1,2 ponto percentual em relação ao ano anterior reflete uma tendência observada em todas as regiões do país.
Entre os estados, a Bahia e Pernambuco registraram as maiores taxas de desemprego, ambas com 10,8%. Em contraste, Mato Grosso, Santa Catarina e Rondônia destacaram-se com as menores taxas, sendo 2,6%, 2,9% e 3,3%, respectivamente. Essa variação reflete diferenças regionais nas condições do mercado de trabalho.
Quais regiões atingiram as menores taxas de desemprego?
Algumas unidades da federação alcançaram suas menores taxas de desocupação na série histórica da pesquisa. Esta lista inclui estados como Santa Catarina e Mato Grosso, que apresentaram números impressionantes de 2,9% e 2,6%. Essa realização demonstra a eficácia das estratégias econômicas locais para impulsionar o emprego.
Impacto econômico da redução do desemprego
A queda na taxa de desocupação foi impulsionada pelo crescimento em múltiplas indústrias, como comércio, indústria manufatureira, transporte e construção. Este aumento da ocupação foi fundamental para reduzir as taxas de desemprego, como destacado pela coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
Além disso, o nível médio de ocupação anual para o Brasil em 2024 foi de 58,6%. Estados como Mato Grosso e Santa Catarina lideraram com os maiores níveis, enquanto Maranhão, Acre e Ceará apresentaram os menores níveis de ocupação.
Desafios e conquistas no mercado de trabalho
Apesar da melhora na taxa de desemprego, a taxa média anual de subutilização ficou em 16,2%, com Piauí, Bahia e Alagoas enfrentando as maiores taxas. Esses números apontam para uma necessidade contínua de melhorias nas condições do mercado de trabalho.
A informalidade continua a ser um desafio comum, com 39,0% da população ocupada na informalidade. Entretanto, estados como Santa Catarina e o Distrito Federal conseguiram manter as taxas de informalidade mais baixas.