Quando se fala em cidades ricas no Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro geralmente são as primeiras a serem mencionadas. No entanto, Aporé, um pequeno município no interior de Goiás, desafia essa expectativa. Com uma população de pouco mais de 4,2 mil habitantes, Aporé se destaca como a segunda cidade mais rica do país, de acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O levantamento, baseado no Imposto de Renda de Pessoas Físicas (IRPF) de 2020, revelou que a renda média por habitante em Aporé é de R$ 8.109. Mais impressionante ainda é a renda média dos declarantes, que chega a R$ 66.125. Este cenário coloca Aporé no topo do ranking de prosperidade econômica do Brasil. Mas o que está por trás desse sucesso econômico?
O Segredo da Riqueza de Aporé
A economia de Aporé não é impulsionada por grandes indústrias ou pelo setor financeiro, mas sim pelo agronegócio. A agricultura e a pecuária leiteira são os pilares econômicos do município. Além disso, a cidade abriga frigoríficos e indústrias cerâmicas, diversificando sua economia.
A combinação de uma população pequena com uma alta concentração de renda entre os moradores que declaram imposto resulta em um índice de riqueza per capita elevado. Isso coloca Aporé entre as cidades mais prósperas do Brasil, destacando o potencial do setor rural em impulsionar economias locais.
Como a Renda Per Capita de Aporé Impacta a Economia Nacional?
Localizada no sudoeste de Goiás, a cerca de 445 km de Goiânia, Aporé está próxima à divisa com Mato Grosso do Sul. A cidade é cercada pelos rios Corrente e Aporé, que formam limites naturais na região. A alta renda média dos moradores revela um padrão econômico distinto, onde a riqueza está concentrada em um grupo menor de pessoas, principalmente ligadas ao agronegócio local.
Esse fenômeno destaca como o setor rural pode ser altamente lucrativo, impulsionando pequenas cidades a rankings nacionais de riqueza. A produção agrícola e a pecuária são fundamentais para a economia local, com destaque para o cultivo de soja, milho e arroz.