Para quem está começando no mundo dos investimentos, o primeiro passo é criar uma reserva de emergência.
Esse fundo deve ter alta liquidez, ou seja, estar disponível para resgate imediato quando necessário, e ser investido em opções conservadoras, com baixa volatilidade.
Especialistas recomendam que essa reserva cubra de 3 a 12 meses das despesas básicas do investidor.
Exemplos de investimentos adequados para essa finalidade são o Tesouro Selic e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) de grandes bancos, que oferecem segurança e facilidade de acesso ao dinheiro.
Diversificação para Iniciantes
Após estabelecer a reserva de emergência, o próximo passo é diversificar os investimentos. É essencial que o investidor iniciante entenda seus objetivos e o nível de risco que está disposto a assumir.
Para metas de médio prazo, uma opção interessante é o Tesouro Prefixado, que oferece retornos previsíveis.
Para o longo prazo, os especialistas sugerem os ETFs, que replicam o desempenho de índices, e os títulos do Tesouro IPCA, que ajustam a rentabilidade conforme a inflação.
Fundos imobiliários também são recomendados para estratégias de longo prazo, proporcionando uma fonte de renda passiva.
Opções Isentas de Imposto de Renda
Outra dica importante para iniciantes é considerar investimentos isentos de Imposto de Renda, como LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e debêntures incentivadas, desde que tenham boa avaliação de crédito.
Esses ativos são atraentes por oferecerem isenção fiscal e, em muitos casos, contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), até o limite de R$ 250 mil.
Por fim, é crucial que o investidor iniciante evite manter grandes quantias na poupança. A rentabilidade da poupança é muito baixa em comparação com outras opções de investimentos conservadores, como os CDBs de liquidez diária.
Sair da poupança e buscar alternativas mais rentáveis é o primeiro passo para aumentar o retorno dos seus investimentos.