O universo das finanças está repleto de siglas e termos que, à primeira vista, podem parecer complexos, mas que são fundamentais para quem deseja entender como investir com eficiência. Com produtos variados, como Tesouro Direto, COE, CRI, CRA, FIDC, Fiagro, FII, LCD e debêntures incentivadas, a escolha da aplicação certa pode ser desafiadora.
Tornar-se um investidor informado é crucial para evitar surpresas desagradáveis. Muitos desses instrumentos oferecem rentabilidades atraentes, algumas vezes isentas de Imposto de Renda, mas é importante estar ciente de diversos fatores que vão além dos percentuais chamativos. Como entender melhor esses produtos?
Qual a Rentabilidade Líquida dos Investimentos Privados?
Um ponto chave ao considerar aplicações em dívida privada são as taxas e comissões ocultas que podem impactar a rentabilidade líquida. Esses custos são divididos entre diferentes agentes, como custodiante, advogado, agência de rating e banco coordenador. Isso tudo sem falar nas comissões para os intermediários, como corretoras ou bancos.
No caso do Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), por exemplo, esses custos podem absorver de 1% a 4% do patrimônio investido. Portanto, compreender quanto efetivamente retorna ao investidor após todas as deduções é essencial.
Quais são os Riscos dos Investimentos em Crédito Privado?
Produtos que prometem retornos elevados geralmente estão associados a maiores riscos. Essa relação entre risco e retorno é uma máxima indiscutível no mercado de investimentos. Portanto, tanto o assessor como o investidor devem avaliar minuciosamente os riscos envolvidos antes de concretizar a aplicação.
A formação do assessor e sua experiência no mercado podem auxiliar na identificação de produtos mais arriscados. No entanto, é igualmente importante para o investidor buscar informações sobre o emissor do papel, o rating da emissão e o histórico de mercado.
A Liquidez é Fundamental: Seu Investimento é Líquido?
No universo financeiro, liquidez refere-se à facilidade de transformar um ativo em caixa. Muitos investidores negligenciam esse aspecto, focando apenas na rentabilidade prometida. Papéis com maior liquidez dão maior flexibilidade, permitindo saídas rápidas em caso de necessidade.
Entretanto, ativos de prazos longos, mesmo os com negociação diária, estão sujeitos a oscilações de preço devido à marcação a mercado. Avaliar a quantidade de papéis no mercado pode ser um indicativo de sua liquidez.
Investimentos e o Fundo Garantidor de Créditos: Quem Está Protegido?
O FGC garante a proteção do investidor em caso de quebra da instituição financeira, até certo limite. Mas, será que todos os produtos possuem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos? Nem todos os produtos financeiros oferecem essa segurança adicional, o que pode ser decisivo na escolha do investimento.
- Poupança
- CDB
- Letras hipotecárias
- LCI
- LCA
Como Escolher um Assessor de Investimento Qualificado?
A formação do assessor é um diferencial na orientação ao cliente. Certificações como o AAI, CPA-20 e a cobiçada CFA são alguns dos indicativos de que o profissional está capacitado para oferecer recomendações de qualidade. Quanto mais amplo o conhecimento, mais alinhado o assessor estará com as necessidades dos clientes.