O anúncio da Caixa Econômica Federal revelou o fechamento de 128 agências de atendimento presencial. Esse movimento marca uma mudança significativa na estrutura operacional do banco e levanta questões importantes entre os empregados e usuários dos serviços. A medida, segundo a instituição, faz parte de uma reestratégia focada no fortalecimento de canais digitais e melhor redistribuição de recursos.
Em reação a essas mudanças, uma reunião foi realizada entre a Contraf-CUT e representantes da direção da Caixa. Neste encontro, houve uma tentativa de dialogar e responder às principais inquietações advindas da notícia. Diante do panorama, garantias foram dadas de que não haverá perdas de funcionalidades ou diminuição de salários para aqueles afetados diretamente.
Qual foi a resposta da Caixa quanto ao futuro dos empregados?
Na reunião, foi enfatizado que todos os empregados das agências que serão fechadas terão suas funções realocadas. Profissões como caixas, tesoureiros, avaliadores de penhor e gerentes PJ, por exemplo, serão redistribuídos em outras agências, seja presencialmente ou em sistemas digitais. Essa medida pretende não apenas preservar empregos, mas também diminuir inconvenientes causados por deslocamentos maiores.
Como ficam as preferências dos empregados no novo modelo de atendimento?
Um dos pontos destacados pelo banco é a flexibilidade oferecida aos trabalhadores afetados. Segundo a instituição, aqueles que preferirem continuar a exercer suas funções de maneira presencial poderão optar por isso, escolhendo agências próximas à sua localização original. Apesar dessas garantias, detalhes específicos sobre as novas áreas digitais e arranjos de trabalho foram escassos, gerando preocupação.
Desafios e Posicionamentos Durante a Reestruturação
Vivian Sá, diretora da Apcef/SP, manifestou preocupação com os aspectos estruturais das já existentes agências digitais, mencionando locais com condições inadequadas e métricas de trabalho controversas. Essas questões necessitam de resoluções eficazes para que a qualidade do atendimento não seja comprometida. Por outro lado, Rafael de Castro enfatizou a importância de manter o atendimento físico robusto, essencial para manter a conexão humanizada com os usuários, especialmente em serviços socialmente críticos.