Os brasileiros que vivem sozinhos, conhecidos como unipessoais, terão prioridade para ingressar e permanecer no Bolsa Família.
A decisão do Ministério do Desenvolvimento Social visa aumentar a cobertura social, assegurando que os mais vulneráveis recebam o apoio necessário.
Essa medida busca atender de forma mais eficaz aqueles que enfrentam maiores dificuldades econômicas e sociais devido à ausência de um suporte familiar.
Foi estabelecido um limite de até 16% de unipessoais entre os beneficiários do Bolsa Família em cada município.
Esse ajuste visa garantir que outros grupos vulneráveis também possam acessar o programa.
No entanto, há exceções a essa regra. Unipessoais em situações críticas poderão ser atendidos mesmo que o limite de 16% já tenha sido alcançado.
Exceções à Regra dos 16%
A nova política inclui exceções para certos grupos vulneráveis, como famílias indígenas, quilombolas, vítimas de violência, recicladores e pessoas em situação de extrema pobreza.
Recentemente, a lista de exceções foi ampliada para incluir mais unipessoais em condições críticas, permitindo que recebam benefícios mesmo com a limitação de 16%.
Unipessoais já inscritos no programa continuarão a receber benefícios sem alteração, mesmo que o limite de 16% seja atingido.
Novos candidatos que vivem sozinhos e residem em municípios com a porcentagem já cheia precisarão se enquadrar nas categorias de exceção para serem aceitos.
A inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) é fundamental para acessar o Bolsa Família.
Esse sistema permite ao governo identificar e priorizar famílias em situação de vulnerabilidade.
A inscrição pode ser feita em centros de assistência social ou prefeituras, mediante apresentação de documentos pessoais e comprovação da situação de vulnerabilidade.