Durante a reunião do G20 em novembro de 2024, foi debatida a proposta de aumentar a taxação sobre os bilionários como uma estratégia para reduzir a desigualdade e combater a pobreza global. A medida foi apontada como histórica pelo Observatório Europeu, destacando a relevância do tema na agenda internacional.
Objetivos da taxação de super-ricos
A proposta, que integra a declaração final do G20, sugere a implementação de impostos progressivos sobre grandes fortunas e rendas elevadas. De acordo com os líderes do grupo, o objetivo é redirecionar recursos para programas sociais, infraestrutura e iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável, especialmente em países de baixa e média renda.
Combate à corrupção é parte da estratégia
Além da taxação dos super-ricos, a declaração do G20 reforçou a necessidade de combater a corrupção como parte essencial da estratégia para reduzir a pobreza. O documento sugere maior transparência em transações financeiras e o fortalecimento de órgãos de controle para garantir que os recursos arrecadados sejam efetivamente utilizados em prol da população mais vulnerável.
Impactos esperados e desafios para implementação
Especialistas apontam que a medida, se implementada, poderá gerar receitas significativas para países membros do G20. No entanto, há desafios relacionados à harmonização de políticas tributárias e à resistência de setores econômicos que seriam diretamente impactados. Ainda assim, os líderes do G20 afirmam que a proposta é um passo importante para enfrentar as disparidades econômicas globais.
Histórico de debates sobre a taxação de grandes fortunas
A discussão sobre a taxação de super-ricos não é nova, mas ganhou força nos últimos anos diante do aumento da desigualdade em várias regiões do mundo. Em 2024, o tema se tornou central em fóruns econômicos e políticos internacionais, refletindo uma mudança na abordagem global sobre justiça fiscal e distribuição de riqueza.