O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrentou críticas de aliados após conceder um perdão presidencial ao seu filho, Hunter Biden, no domingo (1º de dezembro de 2024). A decisão foi vista por muitos democratas como uma medida que prejudica a confiança pública no sistema de justiça norte-americano.
O senador Michael Bennet declarou que a ação de Biden coloca o interesse pessoal acima do dever, enfraquecendo a fé dos cidadãos na imparcialidade do sistema legal. A deputada Marie Gluesenkamp Perez também criticou o ato, dizendo que ele reforça a percepção de privilégios jurídicos para pessoas com boas conexões.
Por outro lado, alguns membros do Partido Democrata saíram em defesa do presidente. O senador Peter Welch afirmou que a decisão foi um gesto de um “pai amoroso”, enquanto a deputada Jasmine Crockett parabenizou Biden, aproveitando para criticar o presidente eleito Donald Trump, que enfrenta múltiplas acusações criminais.
Hunter Biden, filho do presidente, foi alvo de diversas acusações, incluindo fraude fiscal e compra ilegal de armas. Em setembro, ele se declarou culpado de nove acusações de fraude fiscal, relacionadas à evasão de impostos no valor de US$ 1,4 milhão. Além disso, em junho de 2024, foi condenado por mentir sobre o uso de drogas ao comprar uma arma de fogo.
A decisão de Biden, que contradiz declarações anteriores em que afirmava não conceder perdão ao filho, foi justificada com a alegação de que Hunter foi tratado de maneira diferente, com as acusações sendo influenciadas por adversários políticos.