Nesta semana, o Bitcoin alcançou a impressionante marca de US$ 100 mil pela primeira vez, com picos que chegaram a US$ 103.800. Este marco histórico reacendeu debates sobre o papel das criptomoedas no sistema financeiro global, especialmente após declarações de Donald Trump, que parabenizou os entusiastas da moeda digital.
De Crítico a Defensor: A Mudança de Postura de Trump
Em 2021, Trump criticou o Bitcoin, chamando-o de “fraude” e uma ameaça ao dólar. No entanto, sua postura mudou radicalmente. Durante sua campanha, ele não só lançou uma plataforma de moeda digital, a World Liberty Financial (WLFI), como também indicou Daniel Atkins, defensor das criptomoedas, para presidir a Comissão de Valores Mobiliários (SEC). Essa mudança estratégica impulsionou o mercado e reforçou o Bitcoin como um ativo de relevância crescente.
Elon Musk e o Apoio ao Bitcoin
Outro nome de peso no cenário é Elon Musk, conhecido entusiasta das criptomoedas. Musk apoiou Trump financeiramente e discursou em sua campanha, promovendo a importância do Bitcoin como um ativo valioso. Ele celebrou publicamente a alta histórica da moeda, contribuindo para consolidar sua popularidade entre investidores.
Bitcoin Lastreando o Dólar?
Trump levantou uma ideia audaciosa: lastrear o dólar com Bitcoin, tornando-o uma reserva de valor semelhante ao ouro. Essa proposta, se implementada, poderia revolucionar o sistema financeiro, aumentando a estabilidade do dólar e atraindo mais investidores para o mercado de criptomoedas. No entanto, também traz desafios, como maior volatilidade e dependência do mercado cripto.
A ascensão do Bitcoin reflete uma mudança de mentalidade global em relação às criptomoedas. Instituições como a MicroStrategy têm investido pesadamente no setor, enquanto gestores tradicionais começam a explorar o potencial do mercado cripto. Apesar de ceticismos, a ideia de criptomoedas como reserva de valor está ganhando força.