Antes da ascensão do petróleo, a humanidade dependia de diversas fontes de energia para suas necessidades diárias. A madeira foi a protagonista por milênios, utilizada para cozinhar, aquecer e iluminar residências desde a descoberta do fogo. No entanto, a demanda crescente e a oferta reduzida, especialmente a partir de 1750, levaram à ascensão do carvão mineral.
O carvão se tornou a principal fonte de energia na Revolução Industrial, substituindo a madeira e a tração animal nas indústrias. Em 1900, metade da energia utilizada para tarefas domésticas e urbanas vinha desse mineral. Carros movidos a carvão também surgiram, mas eram grandes, caros e barulhentos, e seu uso era limitado.
Apesar de sua importância, o carvão trouxe desafios ambientais. A queima de seus derivados, como turfa e linhita, gerava poluentes significativos, como dióxido de carbono e enxofre, que afetavam a qualidade do ar.
O petróleo entrou em cena como uma solução para as limitações do carvão. Conhecido desde a pré-história, o potencial do petróleo foi plenamente explorado em 1849, quando se descobriu que sua destilação produzia produtos como querosene, gasolina e gás de cozinha. Essa descoberta revolucionou o setor de energia.
Em 1893, o primeiro carro com motor a gasolina foi construído nos Estados Unidos, marcando o início da popularização dos veículos a gasolina. Desde então, o petróleo se consolidou como a principal fonte de energia, moldando a sociedade moderna e a economia global.
Essa transição ilustra como a inovação e a necessidade de melhores soluções energéticas moldaram o mundo antes e depois da era do petróleo.