No cenário atual, onde a tecnologia avança rapidamente, o manejo de dados pessoais por plataformas de Inteligência Artificial (IA) tem sido uma questão crucial. Recentemente, a Coreia do Sul anunciou a retirada da plataforma chinesa DeepSeek das lojas de aplicativos locais. A decisão segue uma revisão rigorosa sobre como a empresa chinesa faz a gestão dos dados dos usuários, um tópico que tem despertado reações variadas ao redor do mundo.
A DeepSeek foi lançada em janeiro e logo chamou atenção por seu chatbot, o R1, que promete uma eficiência similar às soluções americanas por um custo reduzido. No entanto, a gestão de dados pessoais por parte da DeepSeek levantou preocupações não só na Coreia do Sul, mas também em diversos outros países que têm buscado entender melhor as políticas de privacidade e segurança dessa plataforma.
Quais são as preocupações com a gestão de dados pela DeepSeek?
A principal preocupação da Coreia do Sul, além de outros países, é a forma como a DeepSeek trata os dados pessoais coletados. Segundo Choi Jang-hyuk, da Comissão de Proteção da Informação Pessoal sul-coreana, é necessário garantir que o processamento de informações estejam de acordo com as regulamentações locais. A análise visa assegurar a privacidade dos cidadãos e evitar possíveis abusos no uso de dados sensíveis.
Após uma revisão inicial, a DeepSeek reconheceu algumas áreas de melhoria e ajustes necessários para cumprir plenamente as normas de proteção de dados. Este reconhecimento desencadeou a suspensão temporária da plataforma nas lojas de aplicativos, impactando tanto seu uso quanto a percepção dos consumidores em relação à segurança e privacidade oferecida pela empresa.
Como a comunidade internacional está reagindo?
Vários países ao redor do mundo têm manifestado suas preocupações. A França solicitou esclarecimentos específicos sobre o manuseio e proteção dos dados dos usuários. Nos Estados Unidos, foi proposta uma legislação específica para limitar o uso da tecnologia DeepSeek em dispositivos governamentais, uma medida que reflete o crescente escrutínio sobre plataformas estrangeiras.