Nesta quarta-feira, 22 de janeiro, o dólar abriu em baixa, cotado a R$ 6. Após a abertura do mercado, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,99, indicando uma leve recuperação em relação ao fechamento anterior, que foi de R$ 6,03 na terça-feira (21), com uma queda de 0,18%. Essa movimentação trouxe um ar de otimismo ao mercado, embora a incerteza ainda persista devido a fatores externos.
Fatores que Influenciam a Cotação
Uma das principais influências sobre a cotação do dólar é a política comercial dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump mencionou a possibilidade de impor tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e México a partir de 1º de fevereiro, além de tarifas de até 100% sobre importações da China. A falta de um anúncio formal mantém o mercado cauteloso, refletindo a necessidade de uma sinalização clara para que os investidores possam tomar decisões mais assertivas.
Evolução Histórica da Moeda
O dólar atingiu patamares históricos no final de novembro, quando superou a marca de R$ 6 pela primeira vez. Este aumento foi impulsionado por declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre isenção no Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Em dezembro, o valor nominal do dólar chegou a R$ 6,26, o que representa um crescimento significativo em relação ao ano anterior.
Com a moeda americana em alta, os brasileiros enfrentam um aumento nos preços de itens essenciais, como gasolina, pão e café. Esse fenômeno ocorre devido ao aumento dos custos de produção e importação, resultando em uma inflação acelerada. O economista André Braz, da FGV Ibre, destaca que o câmbio influencia diretamente o preço de produtos comercializados globalmente, e essa pressão se reflete nas prateleiras do varejo.