O copo Stanley, famoso por manter a temperatura das bebidas por longas horas, virou um item desejado em diversas partes do mundo. Seu aumento de popularidade gerou manchetes internacionais, envolvendo até roubos e demissões relacionadas ao produto.
Mas, afinal, o que justifica seu preço elevado? O segredo está na tecnologia de isolamento a vácuo com dupla parede de aço, patenteada em 1913. Esse sistema garante que as bebidas fiquem quentes por até sete horas e geladas por até 11 horas – ou até dois dias, se acompanhado de gelo. Além disso, o material em aço inoxidável aumenta a durabilidade e resistência do copo, tornando-o ideal para uso diário.
O modelo mais famoso, o “Quencher”, tem capacidade de 1,2 litro e é vendido com canudo e alça, o que facilita o transporte e aumenta seu apelo como acessório de moda. Com uma grande variedade de cores disponíveis, o produto ganha status de personalização, especialmente nos EUA, onde a Stanley fatura cerca de US$ 750 milhões anualmente, um aumento significativo em relação aos US$ 70 milhões registrados antes de 2020.
No Brasil, o copo térmico Stanley custa a partir de R$ 135, e o modelo Quencher pode chegar a R$ 315. Comparado a outros mercados, como os Estados Unidos, onde o copo simples custa US$ 20 (cerca de R$ 98), o preço no Brasil é consideravelmente mais alto.
Fora do Brasil, os preços variam: na Europa, o copo custa cerca de R$ 132, enquanto no Japão os valores podem chegar a R$ 216. A exclusividade das edições limitadas, como as parcerias com a Starbucks, também contribui para o aumento da demanda e valorização do produto.