O movimento Low Buy, que pode ser traduzido como “baixas compras”, surgiu como uma resposta ao consumismo desenfreado. Inicialmente popularizado fora do Brasil, ganhou força no país com a chegada do novo ano, quando muitos buscam estabelecer metas pessoais. Este movimento é impulsionado por preocupações financeiras, ambientais e até mesmo pela fadiga causada pela vida online.
O Low Buy é uma forma de repensar o consumo, buscando um equilíbrio entre o desejo de adquirir novos produtos e a necessidade real de utilizá-los. Para muitos, como a TikToker Fifi Macedo, o movimento é uma maneira de evitar o acúmulo desnecessário de itens e de garantir que cada compra tenha um propósito claro e consciente.
Por que as pessoas estão aderindo ao Low Buy?
O movimento Low Buy não é apenas uma questão de economia financeira, mas também de sustentabilidade e bem-estar pessoal. A especialista em tendências de consumo, Iza Dezon, destaca que o Low Buy faz parte de um movimento maior contra o consumismo exacerbado. Em um mundo onde o capitalismo desenfreado se mostra insustentável, muitas pessoas buscam uma vida mais equilibrada e menos centrada no consumo.
Além disso, a saturação das redes sociais e a vida online têm levado muitos a reconsiderar suas prioridades. O Low Buy surge como uma alternativa para aqueles que desejam escapar do imediatismo e da pressão constante para consumir. Ao adotar essa prática, as pessoas podem se concentrar em experiências e aquisições que realmente agregam valor às suas vidas.
Como evitar compras por impulso?
Evitar compras por impulso é um dos principais desafios para quem adere ao Low Buy. O planejador financeiro Jeff Patzlaff sugere algumas estratégias eficazes para ajudar nesse processo. Uma delas é evitar deixar o cartão de crédito cadastrado em plataformas de pagamento online.
Outra dica é fazer listas de desejos e prioridades. Ao listar os itens que realmente importam, é mais fácil evitar compras desnecessárias. Além disso, esperar um dia antes de finalizar uma compra online pode ajudar a garantir que a decisão seja racional e não impulsiva.