O governo de Minas Gerais implementou uma nova regra que vai impactar a rotina dos servidores públicos a partir de janeiro de 2025. A medida exige que os funcionários compareçam presencialmente ao trabalho pelo menos três vezes por semana, limitando o regime de teletrabalho que estava em vigor desde 2020.
O Surgimento do Teletrabalho em Minas Gerais
A adoção do teletrabalho em Minas Gerais teve início durante a pandemia de COVID-19, em abril de 2020, como uma forma de manter os serviços públicos enquanto se garantia a segurança dos servidores.
Durante o isolamento social, 49 órgãos e entidades estaduais passaram a adotar o regime remoto, proporcionando flexibilidade para os trabalhadores e contribuindo para a redução de custos operacionais. Com a vacinação e a queda nos casos de contágio, o governo começou a reavaliar a necessidade desse modelo.
A Nova Regra e Seus Impactos
Com a nova resolução, o governo justifica a exigência de mais dias presenciais para promover maior integração entre as equipes e melhorar a eficiência dos serviços públicos. Contudo, muitos servidores estão resistindo à medida, alegando que o teletrabalho trouxe benefícios significativos, como a economia com transporte, alimentação e vestuário, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida e maior produtividade.
A Reação dos Servidores e os Desafios Futuros
A decisão gerou uma reação imediata de parte dos servidores públicos, que formaram o Movimento Teletrabalho. Eles defendem a continuidade do regime híbrido ou remoto, apontando que o modelo trouxe equilíbrio entre vida pessoal e profissional e melhorou a saúde mental. O movimento promete intensificar suas ações em 2025, pressionando o governo para reconsiderar a mudança.