Para quem busca diversificar investimentos de forma criativa e lucrativa, o mercado de royalties musicais oferece uma oportunidade intrigante.
Recentemente, um exemplo peculiar chamou atenção: uma versão da música “What Was I Made For” de Billie Eilish, recriada por inteligência artificial em miados de gatos, viralizou nas redes sociais e até ganhou espaço em algumas baladas brasileiras.
Esse fenômeno não apenas demonstra a influência da música combinada com a tecnologia, mas também destaca a rentabilidade potencial desse setor.
Investindo em Música: Uma Nova Alternativa
Investir em música vai além do suporte aos artistas tradicionais; é uma maneira de capitalizar sobre direitos autorais e royalties.
Empresas como a Hurst Capital oferecem oportunidades de investimento em catálogos musicais consolidados, proporcionando retornos atrativos, cerca de 7% ao ano em euros, com riscos controlados.
Os investidores podem participar adquirindo frações de royalties de músicas populares, como as de Beyoncé, através de certificados de recebíveis.
Esses certificados, securitizados de acordo com as normas da CVM, permitem que os investidores recebam uma parcela proporcional dos lucros gerados pelas reproduções das músicas.
Embora promissor, investir em royalties musicais requer cuidado. Ricardo Natali, educador financeiro, aconselha a diversificação da carteira e a atenção aos riscos específicos desse mercado.
A liquidez pode variar, e os retornos dependem diretamente da popularidade e do sucesso contínuo das músicas investidas.
A tecnologia blockchain facilita a transparência e a segurança das transações de royalties musicais, garantindo que os investidores possam monitorar seus investimentos de forma eficaz.
Essa tecnologia também permite a tokenização dos ativos, facilitando o acesso e a negociação no mercado secundário.