O programa Bolsa Família, um dos principais pilares de transferência de renda no Brasil, passará por uma mudança significativa em 2025: a obrigatoriedade do cadastro biométrico. Essa medida foi aprovada como parte de um pacote de ajustes fiscais e tem como objetivo modernizar a gestão do programa, combatendo fraudes e garantindo que os benefícios cheguem a quem realmente precisa.
Como Funcionará o Cadastro Biométrico?
O processo será conduzido pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) em etapas, com os beneficiários sendo convocados para realizar o cadastro em unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em postos itinerantes. Regiões remotas contarão com suporte especial.
A convocação também poderá ser feita por meio do aplicativo do Bolsa Família, facilitando o acesso à informação. No local indicado, as impressões digitais serão coletadas e integradas ao sistema governamental. Esse procedimento automatiza o Cadastro Único, promovendo maior eficiência e segurança.
A partir de março de 2025, com a implementação de uma nova plataforma, as atualizações cadastrais serão mais simples e rápidas, reduzindo filas e agilizando o atendimento.
Atualizações e Regras Periódicas
A biometria precisará ser renovada a cada 24 meses, garantindo que o sistema permaneça seguro e atualizado. Além disso, o governo prevê suporte especial para pessoas com limitações físicas e moradores de áreas de difícil acesso.
Outra novidade é a flexibilização dos critérios de desligamento do programa. Famílias que ultrapassarem o limite de renda por pessoa terão um período de transição, recebendo metade do benefício antes do desligamento definitivo.
Vantagens da Biometria no Bolsa Família:
- Maior segurança: Redução significativa de fraudes.
- Praticidade: Identificação simplificada por meio de digitais.
- Integração de dados: Cruzamento eficiente de informações entre sistemas governamentais.