Em 2025, muitos profissionais podem se ver forçados a abandonar o modelo de trabalho remoto que, para muitos, trouxe uma série de benefícios. Pesquisas recentes, como a realizada pela FIA Business School e pela Universidade de São Paulo, apontam que 94% dos entrevistados acreditam que o home office melhorou suas vidas, especialmente pela flexibilidade de evitar o trânsito e trabalhar em um ambiente mais confortável.
No entanto, essa tendência de trabalho remoto está ameaçada de extinção, com empresas grandes como Amazon, JPMorgan e AT&T exigindo o retorno dos seus funcionários ao escritório cinco dias por semana.
Mudança nas Expectativas do Mercado de Trabalho
Enquanto as empresas buscam um retorno mais presencial, os trabalhadores expressam um desejo crescente por modelos de trabalho híbrido ou totalmente remoto. A pesquisa da Deel, por exemplo, revelou que 54% dos profissionais preferem trabalhar remotamente ou em formato híbrido.
Contudo, estudos apontam que a proporção de vagas remotas está em declínio. Apenas 5% das vagas disponíveis em plataformas de emprego como a Gupy, em 2024, eram para trabalho remoto, contrastando com os 87% de vagas presenciais.
O Impacto nas Empresas e nos Funcionários
Especialistas, como Sylvia Hartmann, CEO da Remota, preveem que muitas empresas irão reduzir as oportunidades de home office para um formato esporádico, limitando a flexibilidade.
A preferência por um modelo presencial tem como justificativa a colaboração e a inovação, áreas que, segundo líderes como o CEO da AWS, Matt Garman, seriam prejudicadas pelo trabalho remoto. No entanto, pesquisas da FIA mostram que 88% dos entrevistados consideram que a produtividade no home office é comparável ou superior à do escritório.