Romário, ex-jogador ícone do futebol brasileiro, segue conquistando destaque, agora nos corredores da política. Ele, que fez história com o tetracampeonato mundial e mais de mil gols, ingressou no Senado em 2022, mas sua vida pós-futebol revela aspectos financeiros que merecem atenção.
Ao se candidatar ao Senado, o ex-atacante declarou um patrimônio de R$ 5,58 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor inclui bens como imóveis, uma moto BMW, participações em empresas e investimentos. No entanto, uma investigação recente revelou omissões em sua declaração. Segundo o jornal O Globo, Romário não mencionou cerca de R$ 6,7 milhões, que incluem uma Ferrari de R$ 923,2 mil e uma propriedade de R$ 5,8 milhões na Barra da Tijuca. Embora esses bens não apareçam oficialmente, documentos judiciais confirmam que estão registrados em nome do parlamentar.
No auge de sua carreira no futebol, Romário era um dos atletas mais bem pagos do Brasil. Em 2000, seu salário mensal era de R$ 450 mil, o que, ajustado pela inflação, corresponderia a aproximadamente R$ 2,7 milhões atualmente.
Essas discrepâncias entre os valores declarados e omitidos trazem à tona a complexidade das finanças de Romário, agora também senador. Enquanto seu legado no esporte segue intacto, sua trajetória política e os questionamentos sobre sua transparência financeira pintam um retrato mais complexo do ex-jogador, que agora se enfrenta a outra partida: a da política e da gestão pública.