A Inteligência Artificial (IA) tem revolucionado setores variados, mas seu rápido crescimento traz sérias preocupações ambientais. De acordo com a Gartner, até 2025, a IA poderá consumir mais energia que a força de trabalho humana, um problema impulsionado pela enorme infraestrutura necessária, como os data centers. Esses centros de dados, essenciais para sustentar a IA, têm um consumo de energia crescente, projetado para aumentar 3,4% ao ano até 2026, conforme a Agência Internacional de Energia (AIE).
Apesar de empresas como Google e Microsoft se comprometerem a usar 100% de energia renovável, o impacto ambiental ainda é significativo. Um exemplo é o data center da Meta, que consome a energia equivalente a 7 milhões de laptops funcionando durante todo o dia. Diante disso, é urgente adotar soluções sustentáveis, como a implementação de modelos de IA especializados que consomem menos energia e a parceria com data centers que utilizam fontes renováveis.
A transição para práticas verdes, no entanto, enfrenta desafios, como o custo elevado de tecnologias mais eficientes e a pressão pela inovação constante. Além disso, dados imprecisos e mal estruturados aumentam o desperdício de recursos, tornando a IA menos eficiente. Para uma IA mais sustentável, é fundamental investir em dados limpos e bem organizados, otimizando o desempenho energético e diminuindo o impacto ambiental.
Embora a sustentabilidade na IA ainda enfrente obstáculos, a tecnologia também oferece grandes oportunidades. Ela pode ser uma aliada na preservação ambiental, ajudando na monitorização de desmatamentos e na otimização do uso de energias renováveis. A colaboração entre empresas, governos e investidores será essencial para garantir que a IA continue avançando de forma responsável e sustentável.