No dia 27 de setembro de 2024, o Itaú Unibanco completa um século de existência, consolidando-se como o maior e mais lucrativo banco do Brasil, com ativos que totalizam R$ 2,9 trilhões.
Este marco é comemorado em meio a um esforço significativo de transformação digital, visando proporcionar uma experiência completamente digital aos clientes.
Apesar de seu sucesso, o banco ainda enfrenta desafios e críticas, especialmente no que diz respeito ao ambiente de trabalho.
Comemorações Marcantes e Iniciativas Sustentáveis
O centenário do Itaú foi celebrado com eventos grandiosos, como o show da cantora Madonna em Copacabana, que atraiu 1,6 milhão de pessoas, e a apresentação da atriz Fernanda Montenegro no Parque do Ibirapuera, para um público de mais de 15 mil.
Além disso, o banco tem se destacado por seus investimentos em sustentabilidade, com um compromisso de financiar R$ 400 bilhões em iniciativas sustentáveis até 2025, tendo já alocado R$ 395 bilhões desde 2019.
A Cultura Interna e os Desafios dos Funcionários
Embora o Itaú tenha promovido a “Cultura Itubers”, um conjunto de valores que visa fortalecer a ética e a colaboração, a realidade interna pode ser diferente.
Há relatos de ambientes de trabalho que variam entre amistosos e excessivamente pressionados, o que pode levar a problemas de saúde mental entre os funcionários.
Críticas sobre a gestão assediadora e a falta de apoio na readaptação de trabalhadores adoecidos têm gerado preocupações.
A Terceirização e Suas Consequências
A terceirização é outro tema controverso, com a demissão de trabalhadores em diversas áreas, o que tem sido visto como uma forma de precarização.
O Sindicato dos Bancários manifesta oposição a essas práticas, destacando a necessidade de proteção dos direitos dos trabalhadores.
O Itaú, mesmo com seu status de líder no setor bancário, enfrenta a pressão de manter um ambiente de trabalho saudável e justo, essencial para o bem-estar de seus colaboradores.