A partir de novembro de 2024, uma nova regra do Banco Central passará a bloquear transferências via Pix que ultrapassem R$ 200,01. A medida tem como objetivo combater golpes e fraudes no sistema, que, atualmente, é utilizado por 76,4% dos brasileiros para realizar pagamentos e transferências.
Lançado em 2020, o Pix já é responsável por cerca de 227 milhões de transações diárias no Brasil. A nova limitação afeta principalmente os usuários que realizam transferências através de dispositivos não cadastrados no banco. Caso o acesso seja feito por smartphones ou computadores não registrados, o valor da transação será restringido a R$ 200.
Para evitar essa restrição, os clientes precisam cadastrar seus aparelhos na agência bancária. Além disso, usuários que trocarem de celular também enfrentarão limitações temporárias, com o valor máximo para transferências sendo de R$ 1.000 por dia.
O objetivo da medida é dificultar a ação de criminosos que buscam explorar o sistema de pagamentos instantâneos. O Banco Central também reforçou que os bancos poderão usar informações de segurança armazenadas no sistema para identificar operações suspeitas.
Além disso, o Banco Central anunciou que a partir de 1º de janeiro de 2025, novas regras para adesão ao Pix entrarão em vigor. A mudança visa aprimorar ainda mais a segurança do sistema e restringir o acesso a instituições que não seguem regulamentações específicas.
Com essas alterações, o Banco Central pretende garantir mais proteção para os usuários e reduzir os riscos de fraudes no uso do Pix.