Recentemente, o Brasil alcançou a menor taxa de desemprego dos últimos dez anos, encerrando o trimestre de abril com um índice de 7,5%.
Essa taxa se manteve estável em relação ao trimestre que terminou em janeiro e apresenta uma redução de 1 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023.
Esses dados são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 29 de maio.
Aumento do Número de Ocupados
O número total de trabalhadores ocupados atingiu 100,8 milhões, o que representa um aumento de 2,8% em relação ao ano passado.
Isso significa que cerca de 3 milhões de pessoas a mais estão inseridas no mercado de trabalho, refletindo um cenário mais positivo para a economia nacional.
A pesquisa também revelou que o número de trabalhadores com carteira assinada ultrapassou os 38 milhões, estabelecendo um recorde histórico desde o início da série em 2012.
Contudo, a informalidade também atingiu níveis alarmantes, com 13,5 milhões de trabalhadores sem carteira assinada, resultando em uma taxa de informalidade de 38,7% da população ocupada.
Isso equivale a 39 milhões de trabalhadores atuando sem as garantias e direitos que a formalização proporciona.
Em um cenário de recuperação, os salários médios também apresentaram evolução, com um aumento de 4,7% em relação aos últimos 12 meses.
Atualmente, o rendimento médio do trabalhador brasileiro é de R$ 3.151, sinalizando uma leve recuperação no poder aquisitivo da população e um otimismo crescente em relação ao futuro do mercado de trabalho no Brasil.