O dólar recuou pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira, fechando a 6,0469 reais, uma queda de 0,26%. O movimento foi impulsionado pela perda de força da moeda norte-americana no mercado externo, embora ainda se mantenha acima da marca dos 6,00 reais.
Os investidores seguiram atentos ao pacote fiscal do governo Lula, que continua a gerar discussões sobre suas implicações para a economia brasileira. Durante o dia, o dólar chegou a oscilar, alcançando a máxima de 6,0745 reais pela manhã, com expectativa por novos dados da economia dos EUA e uma fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília.
Dados econômicos dos Estados Unidos também impactaram o câmbio. A criação de 146.000 empregos no setor privado em novembro ficou abaixo das previsões, enquanto o PMI do setor não manufatureiro caiu para 52,1. Essas informações enfraqueceram o dólar no mercado global, o que contribuiu para o alívio no Brasil.
À medida que o dia avançava, declarações de Haddad sobre o pacote fiscal e a expectativa de aprovação no Congresso geraram algum alívio no mercado, com o dólar atingindo a mínima de 6,0200 reais. No entanto, a desconfiança sobre as medidas fiscais e a pressão inflacionária limitaram o recuo da moeda.
Além disso, o Banco Central realizou a venda de todos os 15.000 contratos de swap cambial ofertados, visando a rolagem de vencimento de 2025, um movimento que também ajudou a controlar a volatilidade cambial.