A incompletude de uma construção na Rua Júlio Gaidzinski, no coração de Criciúma, tem sido motivo de inquietação para a população local. Um vasto acúmulo de água parada, convertendo-se em um verdadeiro “piscinão”, tornou-se foco de atenção devido aos riscos à saúde pública que representa.
Este volume de água está no que seria o Santa Vita Saúde Center, uma estrutura destinada aos profissionais de saúde e que facilitaria o acesso ao Hospital São José. Contudo, a obra não avançou como planejado, permanecendo pela finalização da captação de recursos, conforme mencionado pela direção comercial do empreendimento no último ano.
O que acontece com as obras paradas?
Quando um projeto de construção é interrompido, os riscos não se limitam apenas à estética urbana. A água parada, especialmente, torna-se um berçário ideal para o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, elevando o perigo de um surto epidêmico na região.
Como as autoridades estão lidando com isso?
De acordo com Fred Gomes, diretor da Defesa Civil de Criciúma, várias ações já foram tomadas. “Existem notificações e infrações já emitidas, além de encaminhamentos realizados para a vigilância sanitária”, explica ele. As autoridades locais estão atuando diligentemente para resolver esta questão, mostrando seriedade no manejo desta ameaça à saúde pública.
O impacto na saúde pública
A permanência dessa água parada é alarmante não apenas pela criação de mosquitos, mas pela triste ironia de estar localizada em um projeto destinado à saúde. Esse cenário ressalta a importância de uma vigilância contínua e de ações rápidas e efetivas por parte dos responsáveis e das autoridades para prevenir possíveis crises de saúde.