O encerramento do saque-aniversário do FGTS está próximo, conforme confirmado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que já enviou uma proposta ao Congresso Nacional com o apoio do presidente Lula. Esta decisão é vista como um alívio para muitos trabalhadores que possuem saldo bloqueado.
Implementado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o saque-aniversário permitia aos trabalhadores acessarem uma parte do FGTS anualmente. Contudo, essa modalidade impõe um bloqueio da conta por dois anos. Durante esse período, se um trabalhador for demitido sem justa causa, não poderá retirar o saldo restante, gerando descontentamento e contribuindo para o movimento de encerramento.
Com a expectativa de que o fim do saque-aniversário ocorra ainda neste ano, o governo planeja substituir essa modalidade por um empréstimo consignado. Nesse novo formato, as parcelas serão descontadas diretamente da folha de pagamento, e os trabalhadores poderão utilizar parte do saldo do FGTS. Uma plataforma pode ser criada para apresentar opções de empréstimos, permitindo que os trabalhadores escolham entre diferentes instituições financeiras.
A principal consequência dessa mudança é o desbloqueio das contas, possibilitando que trabalhadores demitidos acessem seus recursos. Inicialmente, o empréstimo beneficiará apenas trabalhadores com carteira assinada, mas há indicações de que poderá ser estendido a servidores públicos no futuro.
Essa nova abordagem visa não apenas facilitar o acesso aos recursos, mas também assegurar que os trabalhadores possam contar com o FGTS em momentos de necessidade, promovendo maior segurança financeira.