A posse de Donald Trump como presidente atraiu a presença de figuras de destaque das big techs, como Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg. Apesar das tensões anteriores entre alguns desses empresários e Trump, a participação no evento reflete decisões estratégicas e interesses empresariais claros.
Mudança de Postura de Bezos e Zuckerberg
Jeff Bezos, que no passado teve embates públicos com Trump, surpreendeu ao participar da posse. Recentemente, Bezos adquiriu os direitos de um documentário sobre Melania Trump e fez uma doação significativa ao fundo inaugural do presidente.
Esse gesto, interpretado como uma tentativa de aproximação, sinaliza interesse em manter boas relações com a administração para proteger os negócios da Amazon, incluindo contratos governamentais e incentivos fiscais.
Mark Zuckerberg também adotou uma estratégia semelhante. Além de organizar um evento exclusivo para grandes doadores republicanos, ele busca alinhar a Meta aos interesses do governo. Essa postura visa garantir que a empresa mantenha espaço em discussões regulatórias e políticas tecnológicas.
O Papel de Elon Musk
Diferente de Bezos e Zuckerberg, Elon Musk demonstrou apoio consistente a Trump. O CEO da Tesla e da SpaceX contribuiu significativamente para a campanha presidencial e agora lidera um departamento focado em eficiência governamental. Sua presença próxima ao governo reflete não apenas alinhamento político, mas também o desejo de ampliar sua influência no desenvolvimento de políticas que beneficiem suas empresas.
Analistas indicam que as big techs veem a aproximação com Trump como uma forma de evitar regulações rígidas e garantir condições favoráveis para seus negócios. Políticas de incentivos fiscais, contratos governamentais e redução de burocracias são pontos de interesse direto para empresas como Amazon, Meta e Tesla.