A exploração de petróleo na Margem Equatorial pode transformar a economia do Amapá e de outros estados do Norte e Nordeste, criando até 326 mil empregos diretos e indiretos. Estima-se que a região, que abrange cerca de 500 mil km², possua 16 bilhões de barris de petróleo no subsolo, o que representa uma enorme oportunidade para o Brasil.
O Amapá, frequentemente esquecido no cenário nacional, pode se beneficiar diretamente dessa exploração. A atividade pode gerar 53.916 novos postos de trabalho, além de elevar o PIB do estado em 61,2% e injetar R$ 10,7 bilhões na economia local. A exploração promete fortalecer setores como infraestrutura, transporte e portos, beneficiando a população com investimentos em serviços essenciais.
Enquanto o Brasil possui 14,8 bilhões de barris em reservas comprovadas, países vizinhos como Guiana e Suriname já colhem frutos da Margem Equatorial, com grandes reservas. Especialistas alertam que, se o Brasil não intensificar os investimentos, a produção pode declinar a partir de 2032, colocando o país em risco de voltar a ser importador de petróleo.
A Petrobras já iniciou a exploração na região, com descobertas como o poço Anhangá, entre o Ceará e o Rio Grande do Norte. No entanto, a exploração enfrenta desafios logísticos, ambientais e políticos, que precisam ser superados para garantir um desenvolvimento sustentável e maximizar os benefícios para a população local.
Se bem aproveitada, a Margem Equatorial pode colocar o Brasil como um líder energético global, redefinindo seu futuro econômico nas próximas décadas.