O ano de 2025 trará mudanças significativas para os beneficiários de planos de saúde no Brasil, com um reajuste médio previsto de 6,5% nas mensalidades dos planos individuais, conforme análise divulgada pelo Citi. Esse aumento reflete o impacto da inflação médica e das despesas crescentes das operadoras.
Como Funcionam os Reajustes nos Planos de Saúde?
Os reajustes nos planos de saúde são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que define o teto máximo para os planos individuais e familiares. Esse percentual é estipulado com base na inflação médica e nos custos do setor, garantindo equilíbrio entre operadoras e beneficiários. Em 2025, a ANS ainda não consolidou o índice oficial, mas a estimativa de 6,5% já gera expectativa.
Existem dois tipos principais de reajustes:
- Reajuste Anual por Variação de Custos: Aplicado anualmente para cobrir despesas e manter a sustentabilidade do sistema.
- Reajuste por Faixa Etária: Ocorre quando o beneficiário atinge determinada idade, como previsto no contrato. O maior impacto desse tipo costuma ocorrer aos 59 anos.
Diferença entre Planos Individuais e Coletivos
Os planos individuais seguem rigorosamente os limites da ANS, enquanto os planos coletivos, contratados por empresas ou associações, não têm um teto fixado. Nesse caso, os reajustes são negociados entre as partes, mas devem ser transparentes e justificados aos beneficiários.
Como Agir em Caso de Reajustes Abusivos?
A legislação brasileira prevê mecanismos para proteger o consumidor. Se os aumentos forem considerados abusivos ou estiverem fora dos limites legais, é possível contestar na ANS ou no Procon. Além disso, o conhecimento detalhado do contrato ajuda o beneficiário a identificar irregularidades e exigir seus direitos.