O petróleo, essencial para a sociedade moderna e responsável por impactos ambientais significativos, não vem dos dinossauros, como muitos acreditam. A origem desse recurso natural é amplamente explicada pela teoria orgânica, amplamente aceita pelos cientistas.
O petróleo, uma mistura de hidrocarbonetos, se forma a partir da decomposição de restos de algas e plâncton microscópicos. Estes organismos, acumulados no fundo de mares e lagoas ao longo de milhões de anos, passam por um processo de transformação em querogênio. Com o aumento da pressão e da temperatura, o querogênio se transforma em petróleo.
O mito de que o petróleo é derivado de dinossauros surgiu devido à associação com a era Mesozoica, quando esses grandes répteis dominaram o planeta. No entanto, a maior parte do petróleo foi formada a partir de plâncton marinho, não de grandes animais terrestres. O professor Reidar Müller da Universidade de Oslo esclarece que a confusão pode ter origem na presença de depósitos de petróleo em camadas do Jurássico, uma era geológica rica em fósseis de dinossauros.
Além das crenças incorretas, algumas teorias inorgânicas, que sugerem que o petróleo se forma em profundidades terrestres sem matéria orgânica, foram apresentadas no passado, mas não obtiveram aceitação ampla. Essas ideias não foram comprovadas, e a teoria orgânica permanece a mais robusta.
O petróleo também não é simplesmente a energia solar armazenada. A energia que extraímos do petróleo resulta da oxidação de hidrocarbonetos, um processo químico separado da fotossíntese dos organismos que o formaram.
Desmentir mitos e entender a verdadeira origem do petróleo é crucial para a educação pública e para a inovação tecnológica no setor energético.