A poupança, tradicionalmente conhecida pela segurança e facilidade de acesso, tem perdido espaço como opção de investimento. Nos últimos anos, os saques têm superado os depósitos, resultado da baixa rentabilidade oferecida, especialmente em comparação com outras alternativas financeiras disponíveis no mercado.
Por que a Poupança rende tão Pouco?
O rendimento atual da poupança é de 0,5% ao mês somado à Taxa Referencial (TR). Esse modelo é aplicado sempre que a taxa Selic, que está atualmente em 12,25% ao ano, supera 8,5%. Apesar da segurança, o retorno oferecido é insuficiente para acompanhar as opções mais vantajosas de renda fixa.
Alternativas de Renda Fixa
Opções como Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) ou do Agronegócio (LCAs) têm conquistado mais investidores. Essas aplicações oferecem retornos mais elevados e são protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que assegura até R$ 250 mil por instituição e R$ 1 milhão por CPF. Além disso, LCIs e LCAs são isentas de Imposto de Renda, aumentando sua atratividade.
Títulos públicos negociados pelo Tesouro Direto têm ganhado popularidade por sua segurança e rentabilidade. O Tesouro Selic, com liquidez diária, é ideal para quem precisa de flexibilidade. Já os títulos prefixados e os indexados à inflação permitem maior previsibilidade nos retornos ou proteção contra a alta dos preços.
O que explica o declínio da poupança?
A elevação da taxa Selic beneficia investimentos atrelados aos juros básicos da economia, como CDBs e títulos públicos, tornando a poupança menos atrativa. Enquanto esses produtos oferecem segurança e melhor rentabilidade, a poupança permanece estagnada em seus baixos retornos, o que explica o movimento de migração dos investidores para outras opções.