Com o reajuste na tarifa de energia elétrica anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para julho, os consumidores brasileiros são encorajados a modificar seus hábitos de consumo para economizar.
Uma alternativa eficaz para economizar é a tarifa branca, uma opção tarifária que pode diminuir o valor da conta de luz.
Criada pelo governo federal em 2011, a tarifa branca visa oferecer uma redução no custo da energia elétrica, mas ainda é pouco conhecida e utilizada pelos brasileiros.
Apesar de seu potencial para gerar economia, ela pode também aumentar os custos mensais se não for usada de maneira correta.
Como Funciona a Tarifa Branca?
A tarifa branca incentiva a mudança de hábitos de consumo de energia ao oferecer tarifas mais baixas durante horários fora de pico.
Isso ajuda a reduzir a demanda nos horários de maior consumo, diminuindo ou adiando a necessidade de investimentos no sistema de distribuição.
No modelo convencional, a tarifa de energia é fixa, independentemente do horário de consumo. Já na tarifa branca, o valor pode variar ao longo do dia:
- Horário de Ponta: Três horas consecutivas com a tarifa mais alta;
- Horário Intermediário: Intervalo de 1 a 1,5 hora antes e depois do horário de pico, com uma tarifa intermediária;
- Fora de Ponta: Horas complementares ao horário de ponta e intermediário, com tarifa reduzida.
A tarifa fora de ponta é inferior ao valor da tarifa convencional, o que torna a tarifa branca vantajosa para quem pode concentrar seu consumo nesses períodos.
Segundo a Aneel, aos finais de semana e feriados nacionais, a cobrança é sempre no valor da tarifa fora de ponta, independentemente do horário.
Exemplo em São Paulo
No estado de São Paulo, que lidera o número de adesões à tarifa branca, os horários são definidos assim:
- Ponta: 17h30 às 20h30;
- Intermediário: 16h30 às 17h30 e 20h30 às 21h30;
- Fora de Ponta: 21h30 às 16h30 do dia seguinte.