O Nubank, uma das principais fintechs do Brasil, traça um caminho de crescimento impressionante nos últimos anos. Com uma base de clientes que já abrange 60% da população adulta brasileira, a empresa busca expandir suas operações e aumentar o engajamento de seus usuários. Em uma entrevista recente, o presidente global do Nubank, David Vélez, destacou a importância de oferecer novos produtos e serviços para elevar a receita média por cliente.
“Em algum momento, vamos ficar sem brasileiros – a menos que os brasileiros comecem a ter muito mais bebês”, afirmou o presidente durante o programa Nu Videocast – Prioridades para 2025.
O foco do Nubank para 2025 inclui não somente a expansão no mercado brasileiro, mas também a entrada em novos segmentos e a exploração de oportunidades internacionais. Com um crescimento significativo em 2024, a fintech está bem posicionada para continuar sua trajetória de sucesso, explorando novas áreas além do setor bancário tradicional.
Quais são as novas áreas de atuação do Nubank?
Além de fortalecer sua presença no mercado bancário, o Nubank está investindo em setores como viagens e telefonia móvel. A estratégia de “beyond banking” visa simplificar serviços complexos, oferecendo soluções integradas e acessíveis para seus clientes. Essa abordagem permite que o Nubank diversifique suas fontes de receita e se estabeleça como uma plataforma completa de serviços financeiros.
Outro ponto de destaque é o crédito consignado, que registrou um crescimento expressivo de 650% em 2024. O Nubank também está ampliando sua atuação no mercado de FGTS, firmando contratos com diversas entidades estaduais. Essas iniciativas refletem o compromisso da fintech em oferecer produtos financeiros que atendam às necessidades de diferentes perfis de clientes.
Como o Nubank está utilizando a Inteligência Artificial?
O desenvolvimento do ‘AI Private Banker’ é uma das inovações mais promissoras do Nubank. Essa plataforma de Inteligência Artificial busca oferecer serviços financeiros personalizados, especialmente para clientes de menor renda. A ideia é democratizar o acesso a serviços financeiros de alta qualidade, proporcionando uma experiência semelhante à que o 1% mais rico tem hoje.