A adoção do horário de verão traz benefícios significativos, especialmente no que diz respeito à economia de energia e à segurança pública. Com o adiantamento dos relógios em uma hora, as regiões que implementam essa medida ganham mais luminosidade no fim da tarde. Isso pode adiar o uso de lâmpadas e eletrodomésticos após o trabalho, contribuindo para uma redução no consumo de energia.
Historicamente, o horário de verão gerava uma economia de 4% a 5% durante os picos de demanda. Contudo, após a extinção dessa prática em 2019 pelo governo Bolsonaro, especialistas alertam que a volta do horário de verão pode resultar em uma economia de 0,5% a 0,7%—um alívio bem-vindo diante da grave seca que afeta os reservatórios hidrelétricos.
Além disso, a maior participação das fontes eólica e solar na matriz energética brasileira pode ser melhor aproveitada com o horário de verão. Isso reduziria a dependência de usinas térmicas, que geram energia mais cara e poluente.
O impacto econômico também se estende ao comércio. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) estima um aumento de até 15% no faturamento devido à hora extra de luminosidade. Uma pesquisa recente aponta que 54,9% da população é favorável ao retorno do horário de verão.
Por último, a segurança pública pode ser beneficiada. Estudos indicam que uma hora a mais de luz reduz homicídios, roubos e acidentes de trânsito. Isso reforça o argumento de que o horário de verão não apenas melhora a economia, mas também a qualidade de vida da população, permitindo mais atividades ao ar livre.