O Bolsa Família continua a desempenhar um papel crucial na promoção da inclusão social e na redução das desigualdades no Brasil. E agora com um novo modelo que visa ampliar a proteção às famílias em situação de vulnerabilidade.
Reconhecido por seu impacto positivo na redução da fome, o programa agora considera o tamanho e as características das famílias ao definir o valor dos benefícios. Famílias maiores, com três ou mais pessoas, passarão a receber valores maiores em comparação com aquelas com apenas um membro.
O programa tem como objetivo não apenas garantir uma renda mínima, mas também integrar diversas políticas públicas para melhorar o acesso a direitos essenciais, como saúde, educação e assistência social. Além disso, busca promover dignidade e cidadania através de ações complementares e articulação com outras áreas, como esporte e ciência.
Para ter acesso ao Bolsa Família, a principal condição é que a renda per capita da família não exceda R$218 por mês. Por exemplo, uma família com sete membros e um único provedor que ganha um salário mínimo (R$1.412) terá uma renda per capita de R$201,71, atendendo ao critério de elegibilidade.
Para se inscrever, a família deve estar registrada no Cadastro Único, com informações atualizadas. O cadastramento é realizado nos postos de atendimento da assistência social, como os CRAS, e é necessário apresentar CPF ou título de eleitor. A inclusão no programa não é imediata; o Bolsa Família faz uma seleção automatizada mensalmente para definir quais famílias começarão a receber o benefício.