O governo federal está considerando a inclusão dos brasileiros repatriados do Líbano em programas sociais, como o Cadastro Único (CadÚnico) e o Bolsa Família. A informação foi divulgada em nota pelo Palácio do Planalto neste domingo, 6 de outubro.
Uma equipe do Ministério do Desenvolvimento Social foi designada para acompanhar os repatriados, visando identificar situações de vulnerabilidade. Os assistentes sociais atuarão em casos onde as famílias não mantêm vínculos definidos no Brasil. Caso necessário, o ministério pode implementar políticas de abrigamento e facilitar o acesso aos benefícios sociais.
O primeiro grupo de repatriados chegou ao Brasil na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, neste domingo, às 10h25. O voo trouxe 228 repatriados e três animais domésticos, após partir do Líbano no sábado, 5 de outubro, com uma parada técnica em Portugal.
Para garantir uma recepção adequada, o governo enviou membros da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para prestar atendimentos emergenciais, além de atualizar a caderneta de vacinação dos passageiros. As equipes de atendimento incluem profissionais que falam português, árabe ou francês, visando facilitar a comunicação.
Servidores da Polícia Federal, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal também foram destacados para agilizar o processo de imigração. Além disso, um grupo de 35 profissionais de vários ministérios foi enviado para atender quaisquer necessidades adicionais dos repatriados.
A medida demonstra o compromisso do governo em apoiar os cidadãos em situação de vulnerabilidade, buscando garantir acesso a benefícios sociais essenciais.