A negociação entre Lewis Hamilton e a Ferrari, que se arrastava há alguns anos, finalmente foi concretizada. O heptacampeão de Fórmula 1 assinou um contrato de duas temporadas com a equipe italiana, com a possibilidade de renovação por mais um ano. O valor do contrato de Hamilton é impressionante: ele será o piloto mais bem pago da história da F1, recebendo US$ 100 milhões por temporada. Desse total, US$ 80 milhões correspondem ao salário, enquanto US$ 20 milhões serão destinados a um bônus para o “Mission 44”, projeto de Hamilton para apoiar a inserção de jovens de minorias no automobilismo.
Além do salário astronômico, o piloto de 39 anos terá liberdade para continuar apoiando causas sociais, como em seu contrato anterior com a Mercedes. A Ferrari também ofereceu a Hamilton um fundo de €250 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão) para financiar projetos fora das pistas.
A negociação, que foi intermediada por John Elkann, CEO da Exor, fundo de investimento que controla a Ferrari, surge em meio a uma crescente insatisfação de Hamilton com a Mercedes. O piloto estava frustrado com as perspectivas da equipe alemã e a recusa da montadora em torná-lo embaixador até 2035.
Hamilton também terá papel crucial na reestruturação da Ferrari, que está sendo liderada por Frédéric Vasseur. A equipe já começou a reforçar sua estrutura com novos nomes, e Hamilton terá liberdade para trazer pessoas de sua confiança para fortalecer ainda mais o time.
Com um projeto esportivo promissor e um salário inacreditável, Hamilton agora enfrenta o desafio de reerguer a tradicional Ferrari, em busca de novos títulos e conquistas.