Pela primeira vez na história das Olimpíadas, uma brasileira alcançou o topo mais alto do pódio em uma final do solo.
Rebeca Andrade fez história ao superar a renomada ginasta estadunidense Simone Biles e conquistar a medalha de ouro.
Sua apresentação no solo foi quase perfeita, demonstrando uma técnica impecável que a colocou à frente de suas concorrentes, mesmo começando com uma nota de partida menor que a de Biles.
A Performance de Simone Biles
Simone Biles, após uma queda na final da trave, entrou na final do solo com uma abordagem de “tudo ou nada”.
Ela mudou a música de sua apresentação e optou por uma rotina de alta dificuldade, marcada em 6.900.
Embora tenha passado pela prova sem quedas, Biles pisou fora da área de pouso duas vezes, resultando em uma dedução de 0.600 na nota de execução.
Rebeca Andrade, que se apresentou antes de Biles, executou sua rotina ao som de um remix de funk, sua marca registrada.
A brasileira não sofreu penalidades significativas e conseguiu cravar duas das quatro aterrissagens, mostrando uma técnica e energia excepcionais.
Sua performance não só lhe rendeu a medalha de ouro, mas também consolidou seu lugar na história da ginástica mundial.
Resultados e Recompensas
Com a vitória de Rebeca Andrade, o pódio da final do solo contou com uma dobradinha dos Estados Unidos: Simone Biles ficou com a prata e Jordan Chiles levou o bronze.
O desempenho das atletas foi recompensado financeiramente: os medalhistas de ouro recebem R$ 350 mil, os de prata R$ 210 mil, e os de bronze R$ 140 mil.
Simone Biles não teve que pagar Rebeca Andrade após ficar em segundo lugar no pódio. As recompensas financeiras por conquistas olímpicas são estabelecidas pelos respectivos comitês olímpicos dos países dos atletas e não envolvem pagamentos entre os competidores