A Starlink, de Elon Musk, está preparando uma revolução nas telecomunicações com sua nova constelação de satélites, que promete conectar celulares em qualquer lugar do mundo, incluindo o Brasil. A tecnologia, chamada “Direct to Cell”, já tem 330 satélites lançados e visa garantir acesso à internet em áreas remotas onde as operadoras tradicionais, como Vivo, Claro, TIM e Oi, não conseguem chegar.
Em 2024, a SpaceX adicionou 20 satélites à sua rede de baixa órbita, com 13 deles sendo capazes de conectar diretamente celulares comuns, sem necessidade de adaptações. O projeto busca oferecer uma conexão de até 10 Mbps em regiões isoladas, facilitando a comunicação onde a infraestrutura terrestre ainda é inexistente.
Além da tecnologia avançada, a Starlink conquistou aprovações regulatórias, incluindo a da Federal Communications Commission (FCC), nos Estados Unidos, e parcerias com grandes operadoras, como T-Mobile, Entel, Salt e Rogers, para expandir o serviço globalmente. A expectativa é que essa expansão chegue ao Brasil, onde a conectividade em regiões como a Amazônia e o interior do Nordeste ainda é um grande desafio.
Com a entrada da Starlink nesse mercado, as operadoras nacionais podem enfrentar forte concorrência, especialmente em locais sem cobertura adequada. A inclusão digital e a expansão do acesso à internet também são benefícios esperados, mas os custos e a regulamentação ainda podem representar desafios para a adoção em larga escala.
Embora o serviço ainda não esteja disponível no Brasil, interessados podem acompanhar as atualizações no site oficial da Starlink, aguardando uma nova era das comunicações móveis.