A história das moedas do Brasil é marcada por várias mudanças, refletindo a evolução econômica e política do país. Desde o período colonial até os dias atuais, o Brasil experimentou uma série de moedas, cada uma com seu papel na economia nacional.
Réis
A primeira moeda brasileira, o réis, circulou por 400 anos, desde o período colonial até 1942. Antes da introdução do réis, o escambo era a prática comum, utilizando itens como pau-brasil e açúcar.
O réis, inspirado na moeda portuguesa, foi introduzido para organizar a economia, mas a produção desordenada levou a uma variedade de cédulas, algumas lastreadas em ouro.
Cruzeiro
Em 1942, durante a presidência de Getúlio Vargas, o cruzeiro substituiu o réis, com a intenção de estabilizar a economia e unificar a moeda. O cruzeiro, equivalente a mil réis, foi a primeira moeda brasileira produzida internamente.
No entanto, a inflação persistente levou à introdução do cruzeiro novo em 1967, com a moeda anterior sendo valorizada em 1000%.
Cruzado e Cruzado Novo
Nos anos 80, o cruzeiro foi substituído pelo cruzado, uma tentativa de combater a inflação alta. O cruzado, que durou pouco mais de três anos, foi seguido pelo cruzado novo, com uma taxa de conversão de 1000 cruzados para 1 cruzado novo.
Ambos enfrentaram desafios devido à inflação descontrolada e políticas econômicas instáveis.
Real
Em 1994, o real foi introduzido como parte do Plano Real, substituindo o cruzeiro real, que havia sido a moeda anterior. O real começou com uma taxa de conversão de 2750 cruzeiros reais para 1 real.
Ao contrário das moedas anteriores, o real trouxe maior estabilidade econômica, embora enfrentasse desafios ao longo dos anos, incluindo desvalorizações em relação ao dólar.
O real ainda está em circulação, e a recente introdução da nota de R$ 200 reflete a necessidade de ajustes contínuos na política monetária do país.